quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O dia da Independência

Estranhamento,
Vergonha?
Angustia,
Felicidade,
Euforia,
Medo,
Arrependimento,
Desilusão,
Tristeza,
Conforto...

... o que mais falta?

Você!
Você?

Fechando este ciclo e começando novos outros....

O sonho que Sônia me mandou sonhar....

Brasileira
A descoberta dos contrários que não são errados

Frequentemente tenho sonhado com uma capela, a luz clara e o eco "acalmador" do silêncio. Todos os bancos afileirados cor de madeira, simetricamente alinhados. Olhando para cima vejo anjos, três anjos suspensos por fios delicados, eles são tão pesados, feitos de concreto cor de cimento. Suas faces são de uma sensibilidade doce, mas a dimensão de seus corpos causam um contrário assustador.
E como em um espelho me vejo ao fundo, sendo que vista de todos os ângulos, entradas, saídas... Estou olhando algo que não consigo enxergar, para enxerga-lo teria que olhar para dentro da pupilas de olhos. 
Não posso!
Conforme vai ficando branca, a claridade excessiva, vai aumentando o barulho do silêncio, ao ponto de não mais sê-lo. E a imagem que ainda não pude toma conta da minha percepção, como em um lente de "óculos fundo de garrafa". 
Então a vejo, lá está ela, uma santa que não sei o nome que deram, mas um santa brasileira.Sua imagem já não é como me lembrava, nem como costumava ver nas fotos. Ela está toda ao contrário, com uma coroa de espinhos na cabeça e suas mãos em formato de reza estão para baixo, seu rosto num espanto assustador, entretanto as cores ao seu redor são tão fortes, vibrantes, que ofuscam o sangue que cai de seus olhos de Monalisa.


(Um sonho encomendado, fictício, para uma aula de estudo do Espaços Cênicos a pedido de Sônia Rangel.)




terça-feira, 29 de junho de 2010

Primavera nova estação

Hoje eu não sei mais se acredito nas coisas de ontem.
Nas coisas que mamãe falava quando eu era criança.
Só me resta o respeito,
pois, quero mais,

quero a vida que vi, exatamente ontem.
Não essa que vivo hoje.

Quero a vida sem medo, sem tarja preta,
sem caixa preta.

Algo chegou, e ficou...
está ficando...
Que fique.

"Minha vida é maravilhosa, ninguém me governa...
Saiu quando quero, entro quando quero, durmo com quem quero,
Vida de artista... Não há melhor que exista." (Zé Celso - Cacilda)

Na verdade, a verdade é que sempre tive desejos muito fortes,
de gozar... de viver...
Estou sentindo um prazer imenso, grandioso a cada letra
Ah...


Que venha o daqui a pouco,
Sempre!
EvoÉros!

sexta-feira, 30 de abril de 2010


Os pingos da chuva sonoramente me acompanham...
parecem marcapassos de passos não dados.
Agora não estou andando...
permaneço aqui, entre o ser ou não ser!
Estranho pensar que essa questão é tão inútil,
fútil aos clamores do tempo!
Deveras não importa,

nesse momento estou sentindo o peso da juventude!

É um grande fardo carregar essa tal "imaturidade",
que o próprio nome é inconstante...
inconsistente!

Inveja tenho das mulheres de trinta!


(O lado bom é saber que pelo menos algumas invejam meus "seios")
Eh...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Misteriosa!
Passa... e nada diz.
Mas se a ouvissem por dentro, entenderiam.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sei-lá!

Quanto mais me aprofundo nas questões mais me afasto das certezas! 
Sei de poucas coisas. 
Algo que não sei de certeza, É...

Quem és tu!

da última vez que parei para pensar, me perdi nos meus pensamentos,
e nada se refez, de nada serviu! 
Às vezes tenho sentimentos de profunda incapacidade, 
daqueles que por si só resolvam me convidar à entende-los...
Ah, o entendimento... São para poucos sabedores de certezas absolutas! 
Pergunto-me...
 
Quem és tu?
 
que de tão grandes amores, e de tão desejados afagos não se concretizam.
Que perturba e acalenta, 
que não mais sabe quem sou e as vezes, tão menos pouco se importa em sabe-lo. 
Uma vez, solitário, me convidou a dançar... e dançamos
Nos perdemos, e não mais nos encontramos!
e ainda me pergunto... 
E tu, Quem és?
 
Sou apenas e tão-somente você!
talvez um dia me conheça... 
Quem sabe!